O esquema que o Atrix 4G usa para se transformar em computador consiste em dois acessórios que têm o mesmo princípio de funcionamento. A base Laptop Dock conecta o celular a um notebook, enquanto a base Webtop conecta o celular a um monitor ou a uma TV, um teclado e um mouse. Fazendo uso de um dos aparelhos, o usuário pode rodar aplicativos como o Firefox, players multimídias e até o Windows — por meio de um cliente de utilização remota. Tudo direto do smartphone.
Fazer do smartphone um computador de bolso com interface amigável e desempenho compatível é uma proposta implícita há algum tempo nos aparelhos da Motorola. O casamento, no entanto, mostrou-se difícil. O Droid X e o Milestone 2 provaram isso com a alta performance sempre barrada pelo espaço de interface — e olha que a tela de um é enorme e o outro tem teclado slide.
Apesar do ponto alto, o Atrix 4G também pode ser usado como um smartphone comum. Suas especificações mantêm o nível prometido pela CPU e pela RAM. A tela tem 4 polegadas com resolução de 960 x 540 pixels e revestimento Gorilla Glass. O aparelho tem conexão 4G e 3G, além de Wi-Fi n e Bluetooth 2.1.
Ele tem duas câmeras, sendo a frontal com resolução VGA e a traseira com 5 megapixels, zoom digital e flash de LED integrado. Uma porta microUSB 2.0, um slot para cartões microSD (com suporte a até 32 GB) e uma porta de áudio analógica encerram as conexões. Sensores de luz e proximidade e um acelerômetro foram incluídos no Atrix 4G, que roda o Motoblur sobre o Froyo.